domingo, 1 de março de 2009

4. CONSENSO

Aqui o Manifesto define a natureza do novo consenso a ser alcançado, de base espiritual, porém tendo também em vista um devir universalista ainda maior, de modo que a própria espiritualidade seja vista como um simples instrumento para uma cultura universal vindoura, espiritualidade mundial este que significa a coroação do processo evolucional humano. A evolução humana (chamado aqui pela expressão de Teilhard de Chardin “Noosfera I”, e pelo termo hinduísta Manvantara) se dá através de etapas estanques, e isto deverá ser respeitado ainda, a fim de prover o substrato cultural atual e completas as quatro estruturas civilizatórias de espécie, raça, etnia e classe. Nisto, o Manifesto sugere o seu Propósito transcendental, que é fomentar a própria evolução paleontológica da espécie humana, quando o humano-humano cederá lugar para o humano-espiritual. Tal coisa, para ficar claro, ultrapassa a questão das classes sociais, mesmo as mais espiritualizadas, alcançando o “além do homem” propugnado por Nietzsche. Aquele mundo futuro (chamada aqui de “Noosfera II” e de Pralaya) não prescindirá, todavia, das estruturas humanas, mas as manejará de forma livre e dinâmica.

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